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15 maio, 2011

Reabertas as internações

Desde o dia 20/04 reabrimos as internações na UIPHU visto que soubemos que o Hospital comprara comprimidos de Ácido Valpróico e de Carbonato de Lítio.

As quantidades compradas ainda são insuficientes para nosso consumo por um período sequer de um mês, aguardamos compras subsequentes.

No mesmo dia em que reabrimos para internação já recebemos paciente do PS psiquiátrico.


26 março, 2011

Estamos com internações suspensas

Seguem abaixo os motivos pelos quais suspendemos as internações na UIPHU: falta-nos condições para tratar os diagnósticos mais frequentemente encaminhados a nossa Unidade.



Aracaju, 25 de março de 2011.



CARTA ABERTA À IMPRENSA



Sentimo-nos na obrigação de informar à sociedade sergipana a situação pela qual passa a Enfermaria de Psiquiatria do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (Unidade de Internação Psiquiátrica do Hospital Universitário - UIPHU), em funcionamento desde 28 de agosto de 2006, destinada a tratar menores e adultos com transtornos mentais agudos sem condição de tratamento ambulatorial. É referência estadual no tratamento psiquiátrico de pacientes graves, principalmente de idosos e de menores de 18 anos em saúde mental.


Desde o princípio de 2011 as várias dificuldades operacionais que já existiam em 2010 no HU se acentuaram.



DIFICULDADES DE GERENCIAMENTO


Após retornar de licença-médica, no primeiro dia útil de janeiro/2011, para retomar o meu trabalho como psiquiatra assistente e coordenadora da Enfermaria encontrei-a desmontada:

    • não havia pacientes internados;
    • as camas estavam reviradas e somente havia na Unidade funcionários da limpeza;
    • a funcionária da limpeza informou-nos que não havia nenhum funcionário de enfermagem escalado para aquela Unidade, que todos haviam sido remanejados para outras enfermarias do HU;
    • após conseguir falar com o diretor de saúde do HU (via contato telefônico) o mesmo inicialmente tentou ratificar a manutenção da ausência da enfermagem naquele setor pela falta de pacientes internados, depois de minha interpelação admitiu que “não sabia que para ter pacientes primeiro tinha que ter gente trabalhando na enfermaria”, finalmente mostrei-lhe que enquanto não houvesse enfermagem na Unidade não haveria pacientes, uma vez que não há como montar uma equipe ao tempo da internação do doente. Ainda em contato telefônico, o diretor de saúde disse-nos então que aproveitaria a ausência de pacientes para realizar uma reforma dando-nos a entender que não deveríamos internar ninguém devido à reforma na área física da Unidade, mas, para minha surpresa, fui na quinta-feira à tarde, ainda naquela semana, no HU e não havia nenhum sinal de reforma nem tampouco qualquer funcionário que soubesse algo sobre o assunto, contudo havia técnicos de enfermagem escalados, já trabalhando na enfermaria, mas sem o nosso conhecimento. Diante do silêncio da direção optamos por reiniciar as internações e iniciar nossas atividades de 2011.


Notas de esclarecimento:

O fato dos pacientes que estavam internados em novembro e dezembro terem recebido alta médica é parte da rotina. Não internar novos casos de pacientes durante o mês de dezembro também é parte da rotina vez que o HU como parte integrante da UFS dá folga de recesso natalino todos os anos aos seus alunos e funcionários, durante o recesso não funcionam vários serviços no HU, somente trabalham os funcionários plantonistas.

O que é atípico é, passado o recesso, a Unidade não estar apta a retomar suas atividades, isto é, com a equipe de enfermagem com escala pronta para internar os pacientes que necessitem de leito. Igualmente atípico é uma coordenadora ter que explicar ao seu diretor imediato como deve funcionar um hospital.

Como uma coordenação se reporta à direção e recebe a notícia de que seu ambiente de trabalho será reformado para aproveitar a falta de pacientes ocupando o espaço e depois tudo foi feito às avessas do que foi dito? não houve nenhuma comunicação à mesma coordenação que se comunicou com a direção.



FALTA DE INSUMOS NECESSÁRIOS


Uma vez iniciadas as atividades fizemos contato telefônico com o a emergência psiquiátrica (anexo ao Hospital São José) e avisamos que novamente estávamos internando.


Foram enviados os pacientes e começamos a tratá-los. É importante esclarecer que o tratamento psiquiátrico é um tratamento médico, isto é, cabe-nos ver a pessoa como uma pessoa completa, que tem mente e corpo e vive também sob a influência de fatores sociais. Portanto, faz parte de nossa rotina a solicitação de exames que complementam o diagnóstico psiquiátrico: exames laboratoriais (sangue, urina, fezes, líquor, escarro, etc), exames de imagem (radiografias, ultrassonografias, tomografias computadorizadas, ressonância magnética, etc), exames gráficos (eletrocardiograma, eletroencefalograma, etc).


Os medicamentos utilizados em uma enfermaria de psiquiatria incluem desde os psicofármacos (medicamentos específicos) até remédios utilizados em qualquer outro setor de saúde, tais como: analgésicos (para dor), antieméticos (para náusea), antipiréticos (para febre), antiácidos/protetores gástricos (para o estômago), antiinflamatórios, antibióticos, laxantes, etc.


A fim de ilustrar a falta de recursos necessários ao funcionamento da Unidade citaremos alguns exemplo substituindo os nomes reais dos pacientes internados.

Há o caso da pessoa “X”:

    • “X” fora internada em janeiro/2011 com diagnóstico de EPISÓDIO MANÍACO COM SINTOMAS PSICÓTICOS, tinha indicação de fazer uso do medicamento Ácido Valpróico (Valproato de sódio), o qual apesar de constar da lista de medicamentos padronizados pelo hospital estava em falta na farmácia do hospital.
    • Inicialmente com a nossa doação de amostras grátis, depois pela doação de medicamentos pela própria família de “X”, e em seguida pela doação do farmacêutico do HU, esta conseguiu tomar o Ácido Valpróico (Valproato de sódio), mas como não respondeu ao medicamento, tivemos que prescrever-lhe Carbonato de Lítio, o qual também apesar de constar da lista de medicamentos padronizados pelo hospital estava em falta na farmácia do hospital.
    • “X” também necessitava realizar algumas dosagens de hormônios para confirmar seu diagnóstico: dosagem de TSH e T4 Livre, mas apesar de ter seu sangue coletado seu resultado nem nos foi fornecido, nem aos familiares da paciente.
    • Ainda que tivessem sido feitas solicitações verbais de compra dos medicamentos e provisão dos exames em falta, ainda fizemos uma Comunicação Interna (28/01/2011), informando e solicitando a provisão de psicofármacos e exames, sem que tivéssemos resposta e principalmente a provisão dos medicamentos.
    • Após passarmos uma semana de angústia prescrevendo para “X” uma medicação que nunca havia no hospital e sem sequer ter o resultado das sua dosagens de hormônios tireoidianos optamos pela única atitude ética possível: transferir “X” de volta para a emergência psiquiátrica a qual deveria encontrar outro equipamento da rede de saúde que pudesse prosseguir com a assistência para a paciente.

Outros problemas ocorreram neste mesmo período com outros pacientes:

“Y”, somente logrou êxito no seu tratamento para TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR EM MANIA COM SINTOMAS PSICÓTICOS porque sua família arcou com a compra de: Carbonato de Lítio e de Risperidona.

“Z”, somente teve alta conforme a prescrição médica porque os funcionários do seu CAPS trouxeram-lhe ampolas de haloperidol decanoato.

Existe ainda o exemplo do caso de “N”: além da família prover-lhe durante toda a internação o Carbonato de Lítio também custeou fora do hospital, a execução do exame de dosagem deste medicamento no seu sangue (litemia) a qual também não estava sendo realizada dentro da instituição. Aliás, “N” chegou desidratado para a internação e a correção de eletrólitos (sódio e potássio) teve que ser realizada sem os parâmetros laboratoriais de sódio e potássio, os quais foram solicitados de urgência ao laboratório do hospital na admissão do paciente e não foram realizados, tendo o paciente que ser re-hidratado quase às cegas.


O caso de “X” foi o último, depois de todas as carências do hospital, não seria possível mais internarmos e garantirmos a segurança dos pacientes, a eficácia do tratamento de que as pessoas necessitavam, assim, suspendemos a internação de novos casos na UIPHU na sexta-feira (04/02/2011) e logo na segunda-feira (07/02/2011) informamos ao Conselho Regional de Medicina a situação por que passávamos e solicitamos que o CRM-SE fiscalizasse e apurasse os fatos que citamos mas ainda não tivemos nenhuma resposta do CRM, nem recebemos nenhuma fiscalização.


Continuamos sem medicamentos e com a incerteza de que mesmo havendo a coleta de exames obteremos os resultados. Passaram-se mais de 15 dias e nada mudou. Então denunciamos a situação ao Ministério Público Federal - PRDC no dia 18/02/2011, onde o Procurador achou por bem abrir um Inquérito Civil Público, segundo me foi informado por telefone pelo MPF, mas na UIPHU nada mudou.

Na terça-feira (22/02/2011) em atendimento ambulatorial no próprio Campus da Saúde nos defrontamos com uma situação de urgência: paciente com risco de morte que tivemos que internar, mas para sua sorte o psicofármaco de que necessitava constava da farmácia do HU.

Assim, atualmente restam apenas dois casos internados: um deles, paciente “B” conta não apenas com o diagnóstico de TRANSTORNO DE ANSIEDADE, mas com comorbidades diversas: Doença do refluxo gastro-esofágico, Hérnia de hiato, Esofagite de refluxo, Hemorróidas, etc. e o hospital não conta com todos os medicamentos clínicos para o seu tratamento, como por exemplo: hidróxido de alumínio ou hidróxido de magnésio e supositório de “Proctyl” para seu tratamento pós-ligadura de hemorróidas, procedimento que estava programado no ambulatório do Campus da Saúde mesmo antes da internação psiquiátrica e está sendo realizado durante a internação.


Notas de questionamento

Como é possível a um hospital que tem inclusive Residência Médica de Coloproctologia não contar com supositórios para uso após procedimento proctológico?

Como é possível a um hospital que interna os mais diversos tipos de doenças do aparelho digestivo em adultos e crianças não contar em sua farmácia com antiácidos como hidróxido de alumínio ou hidróxido de magnésio?


Ainda como se não fosse suficiente, não dispomos sequer de tinta para a impressora da UIPHU há cerca de dois meses, apesar de ser de conhecimento da direção que, pela própria Lei 10.216, é necessária a comunicação de rotina das internações involuntárias (admissão e alta) ao Ministério Público, além de outras situações cotidianas em psiquiatria: emissão de relatórios médicos (INSS, CASE, etc), atestados médicos, denúncia de maus tratos a menores e idosos, etc.



DIFICULDADES ORGANIZACIONAIS


Como não bastasse a carência de recursos indispensáveis ao tratamento de nossos pacientes, são recorrentes problemas como:

    • não cumprimento de prescrição médica: o mais recente ocorreu com o caso de “N” em que apesar de prescrito e de reforçado pela médica residente a necessidade de passar uma sonda nasogástrica para alimentar o paciente que estava desidratado e em jejum a enfermagem não cumpriu tal prescrição deixando-o até o dia seguinte com fome.
    • não cumprimento de outros aspectos da prescrição médica como não permitir os passeios nos bosques do HU de pacientes com risco de fuga, e o paciente psicótico acabou fugindo.
    • a completa falta de apreço às próprias obrigações de setores da enfermagem: entregaram uma sonda urinária de alívio para que o próprio paciente passasse e ela assim o fez, traumatizando a própria uretra; contra as recomendações da CCIH reutilizaram uma bacia de uso íntimo sem esterilização prévia; fazem o tratamento de flebite com compressas mornas apenas enquanto desejam fazê-lo e não enquanto há indicação.


Lamentavelmente, principalmente os casos mais graves citados acima são de conhecimento da direção, muitos informados oficialmente com Comunicação Interna, mas sem nenhuma resposta quanto ao atos praticados, quanto a punições, ou advertências, provavelmente por isto, cada vez mais temos presenciado o agravamento progressivo dos atos mencionados acima.

Aliás as reclamações quanto a funcionários entre os que recebem alta da Unidade e nos encontram em outros ambientes têm sido recorrentes, dizem que ouvem de pessoas da enfermagem e até mesmo de outros funcionários do hospital diversos comentários inapropriados:

    • Dito para uma paciente ansiosa e deprimida: Não sei o que é que você está fazendo aqui... não sei por que você está internada... ah! já sei a doutora deve ter lhe internado pra você conseguir aposentadoria, né? Você não tem fé não pra ficar boa e largar estes remédios?
    • Dito para uma paciente Bipolar com sintomas psicóticos: “ah eu não vou limpar mais não! ela sujou, ela que limpe!


COMO FUNCIONÁVAMOS EM 2010


A UIPHU sempre dependeu de amostras grátis e doações de medicamentos para diversas situações clínicas.

Durante a maior parte do ano de 2010 o Hospital Universitário também não contou com medicações como Carbonato de Lítio em sua farmácia, entretanto, era-nos solicitado, a cada vez que prescrevíamos para algum paciente tal medicação, que fizéssemos uma receita de controle especial a qual era levada pelo motorista da ambulância do hospital para os postos de saúde da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), de onde vinha a medicação de que o paciente internado necessitava. Ouso dizer que pelo menos durante o segundo semestre de 2010 já não havia tal medicação disponível no HU e era solicitado que nós praticássemos a rotina mencionada. A bem da verdade, tal rotina nos era solicitada não apenas para o Carbonato de Lítio mas também com outros psicofármacos e mesmo com medicamentos de uso clínico como ranitidina, etc.

Entretanto, este ano, foi-nos informado pelos funcionários do hospital que ao tentar novamente pegar as medicações nos postos de saúde, o motorista retornou com uma negativa da PMA, suspendendo esta possibilidade. Vários pacientes durante o anos de 2010 fizeram seus exames de imagem, gráficos ou laboratoriais particulares ou através do seu convênio de saúde dada a falta súbita de recursos pelo hospital. Entretanto, anteriormente isto costumava ocorrer em situações pontuais, à medida que o ano de 2010 foi transcorrendo muitos medicamentos e reagentes de laboratório não foram repostos.


PARADOXOS INSTITUCIONAIS


Em 28/05/2009 fomos convidadas para uma reunião no Ministério Público Estadual pela 4º Promotoria do Cidadão, nesta reunião além de representantes do Estado e da PMA estava a Diretora geral do HU. Diante do pedido das promotoras ratificamos a disponibilidade das duas psiquiatras da UIPHU em ampliar a Unidade em leitos e instalações físicas, mas a Diretora geral do HU disse que não havia recursos nem espaço físico para a ampliação da enfermaria, havendo recursos para outras prioridades da sua gestão como maternidade, oncologia e transplante.

Fato é que hoje no HU não há alguns medicamentos básicos nem para a psiquiatria nem para os outros pacientes. Não há alguns recursos básicos em saúde para paciente de todas especialidades.

Apesar da falta de provisões essenciais para os que estão internados prosseguem as obras de ampliação: construção de uma maternidade e do que dizem será uma unidade de transplantes.

Tão paradoxal quanto ampliar sem conseguir manter o que já existe é esquecer que além dos pacientes, passam por setores como a Unidade de Psiquiatria estudantes de diversos cursos: medicina, nutrição, enfermagem, serviço social, odontologia, fisioterapia; além de estudantes de pós-graduação como os Médicos Residentes de clínica médica que realizam estágio em psiquiatria naquela enfermaria.

Então como ensinar corretamente a prática se não há o quê praticar? Como demonstrar como a pessoa reage com o medicamento adequado se é somente é possível dar o que se dispõe e não o que o paciente precisa?

Como é possível ter certeza do diagnóstico, se fica a dúvida quanto ao possível resultado de um exame que não se conseguiu fazer?

Como é possível se viver feliz no exercício da profissão médica sem a certeza de que todo possível foi feito?


QUAL A RAZÃO DESTA CARTA ABERTA?


A Unidade de Internação Psiquiátrica nasceu de um sonho que por alguns anos chegou a se realizar a contento, de um local público, mantido pelo SUS, onde se pudesse demonstrar que o tratamento psiquiátrico durante a internação é um tratamento médico especializado, mas ainda assim um tratamento médico, que deve, assim como nas demais especialidades, primar pela preservação da dignidade humana, da valorização da vida e do alívio do sofrimento, considerando para tanto o que há de mais moderno na literatura científica sobre o assunto.

A UIPHU foi elogiada por diversos psiquiatras no Congresso Brasileiro de Psiquiatria de 2009 (São Paulo), um dos maiores eventos mundiais sobre o tema.

Tivemos a honra de ver sentados lado a lado, a mesma mesa, pessoas de classes sociais diferentes, de níveis escolares distintos (já internamos diversos profissionais de nível superior e vários lavradores), que estavam internados no mesmo espaço em busca de tratamento para sua enfermidade, e que optaram pela UIPHU por saberem que nosso tratamento elege o critério técnico como razão para admissão e para alta, não nos importando estatísticas, ou quaisquer outros parâmetros que não estejam contemplados pela melhora clínica das pessoas.

Durante este período denunciamos à justiça diversos caso de abusos cometidos contra menores, contra idosos, e contra incapazes.

Como somente tratamos pessoas dignamente, nos recusamos a realizar subtratamentos, porque não tratamos subhumanos, porque também não somos submédicos, nos contentamos no mínimo com o necessário, porque acreditamos que gente merece o melhor, principalmente quando está no seu momento de maior fragilidade, no momento da doença.

Deste modo, esta carta aberta pretende informar a toda a sociedade sergipana que um bem seu, a Unidade de Internação Psiquiátrica do HU, está de portas fechadas apesar da necessidade de leitos em psiquiatria em Sergipe ser enorme, e de sermos uma das raras enfermarias psiquiátricas em hospital geral do país.

Então de posse dos primeiros fatos, cabe a população sergipana decidir se a UIPHU é necessária ou não!



Dra. Glaise Franco

Psiquiatra

Coordenadora da UIPHU-UFS

Título de Especialista em Psiquiatria - ABP

Título de Especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência - ABP


08 fevereiro, 2011

Haloperidol decanoato

Uma dúvida frequente é da passagem do HALOPERIDOL ORAL para a apresentação DECANOATO ou DEPOT preservando a equivalência de doses.

Recomenda-se a seguinte fórmula:

dose oral x 15-20 = dose Depot / 4 semanas

O resultado é uma dose habitual de 50 a 100mg a cada mês (4 semanas).

Para pacientes idosos, que fazem uso de menos de 10mg/dia de haloperidol, sugere-se multiplicar por 10-15 vezes a dose oral para cada quatro semanas.


Bibliografia
  1. Bressan R, Shirakawa I (1996). Neurolépticos de Ação Prolongada e os Avanços da Psicofarmacologia da Esquizofrenia. Psychiatry on Line. 1. 3.
  2. Bazire S (1999). Psychotropic Drug Directory. Quay Books. 124.